As músicas novas estão vindo com temas mais marcados do que no ínicio da banda, não deixam de ser letras compostas por Bety, (no início a Ana também escrevia), e agora a Kriz também contribui, mas agora, com a formação atual, estamos mais trabalhadas, um pouco mais arranjada não escapando de serem musicas rápidas ou desesperadas.
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| No Hangar 110 |
A preocupação de ter um arranjo diferente do outro não é só para expor nossa criatividade, mas também para mostrar que mulheres sabem fazer rock e bem feito.
As letras falam do universo feminino como nunca, deixando para traz a timides de não sermos aceitas, ou de rolar de estarmos falando sobre o mundo feminino e não agradar ao público que na maioria das vezes é compostos de homens.
Apenas estamos falando mais de uma luta que só sendo mulher para saber como é, E por fim acaba incluindo o todo desta sociedade da maneira que ela é.
Rua Vazia, O adeus da bruxa, Violência e Vício e Anjos Tortos... Músicas que todos precisam conhecer a letra, até para apoiar os temas feministas em questão. Podemos fazer de temas dominados por pessoas hipocritas e mesquinhas uma letra que exponha não só a nossa vontade o que acontece quando abaixamos nossas cabeças ou o que falamos quando deixamos de sermos submissas! O medo de uma mulher ao transitar pelas ruas, ou a oportunidade de dar o troco em um rapaz que não te deu valor... Enfim, muitas coisas podem ser expressadas através do feminismo.
E a banda vem fazendo isso desde sua formação.
E cada dia mais a banda vem transmitindo novas idéias para garotas se transformarem mulheres conscientes com a cabeça erguida e com os olhos abertos para a realidade de fato. A realidade de conquistar por si mesma, de poder lutar e estar de algum lado.
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